Existe um túnel e no fim há uma luz
é a esperança que até lá nos conduz
e cegos, caminhamos passo a passo
olhos vendados, na cabeça um capuz
aceitamos este jogo porque nos seduz
e jogamos animados, sem embaraço
Arrebatados por esta cegueira global
pensamos estar a agir de modo natural
cada um de nós é parte deste rebanho
damos uso ao nosso instinto animal?!
na tentativa de atingir apenas o frugal
e gigantes são as proezas sem tamanho
Quando abrimos os olhos lamentamos
termos chegado ao lugar onde estamos
arrependidos pelo caminho percorrido
então em desespero só nos queixamos
e com o braços cruzados continuamos
a dar passos em frente no mesmo sentido
Falta-nos a força de lutar pelos sonhos, ou melhor a nossa incapacidde intrínseca de sonhar!
Há excepções...!
Grande exercício o teu poema, amigo!
Beijo MAIOR
*estás melhor??????
De
manu a 19 de Abril de 2010 às 02:42
Olá Ausenda!
Queixamo-nos constantemente das coisas que estão mal na vida mas raramente fazemos por melhorá-las. Acho que é da natureza humana esta passividade.
Estou a caminho da recuperação, obrigado.
BEIJO GRANDE
Manu,
Um bom poema reflexivo...
Uma aprendizagem que se faz ao longo da vida... ganhar coragem para enfrentar os nossos dilemas!
Lamentar?! Só no muro das lamentações... mas aprender com os erros?! Isso sim...
beijo
De
manu a 19 de Abril de 2010 às 02:44
Olá Breizh!
Sim, aprendemos com os erros mas é uma tendência humana persistir neles. Beijos.
É como "sinto..." os passos lentos
Buscando a lógica humana do progresso,
Num ritmo menor que os pensamentos,
Mas um dia chegaremos ao sucesso.
Abraço.
De
manu a 20 de Abril de 2010 às 03:09
Olá Vera!
Mas insistimos nos erros
com uma pérfida passividade
usando movimentos perros
com tremenda assiduidade
Abraço.
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