Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010

Diz-me (2010)

Olhaste-me bem fundo nos olhos

viste a transparência da minha alma

e ficaste a saber a verdade que ocultei.

Foste mais além na forma de ver

desnudaste os meus pensamentos

e descobriste o que nunca te disse.

Vislumbraste o amor que sinto

e finalmente percebeste a minha dor

causadora de tanto sofrimento.

Vasculhaste os meus segredos

ficaste a saber porque me silenciei

e as razões da minha partida.

Agora, acossado pela dúvida do que afirmo

peço apenas que me digas uma palavra

diz-me simplesmente uma palavra

diz-me que sabes que te amo.

 

publicado por manu às 01:12
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12 comentários:
De in-perfeita a 15 de Novembro de 2010 às 10:22
Sublime poema.
A vida é feita de encontros e desencontros...
Na tua poesia existe um sentimento nobre.
Bom dia.
De manu a 15 de Novembro de 2010 às 19:05
São os caminhos que se querem cruzados e o destino não deixa.
Obrigado pela visita e comentário.
Beijo.
De in-perfeita a 15 de Novembro de 2010 às 19:20
O destino? Será que não somos nós os responsáveis pelo nosso destino..hoje, lá atràs. Erros que podemos ter cometido... mas por vezes o tempo tudo resolve.
Beijo.
De manu a 15 de Novembro de 2010 às 20:45
O destino é um conjunto de possibilidades que se nos deparam consoante os nossos passos, certo. Por cada passo que damos há possibilidades que se esvaem e jamais regressam a essa condição. São oportunidades que se esgotam e que perdemos definitivamente. Dai, muitas vezes, fazermos uso dos "ses".
Beijo
De FatimaSoares a 15 de Novembro de 2010 às 10:24
Olá amigo. Lindo a dúvida que nos assalta e nos deixa tanto para dizer num silêncio imposto. Lindo. Um grande beijinho. Boa semana.
De manu a 15 de Novembro de 2010 às 19:06
Muitas vezes o silêncio diz tudo mas nem sempre sabemos escutar o que o silêncio nos diz.
Beijos
De Eliza Pinho a 8 de Dezembro de 2010 às 16:25
Lindo poema, um versejar apaixonante.
Quero parabenizá-lo pelos seus belissimos trabalhos, são cativante.
E muito obrigada pelo livro.
sucesso sempre.
bjs Eliza
De manu a 8 de Dezembro de 2010 às 17:00
Eliza! Bem-vinda a estes espaços de poesia. Obrigado pelo apoio. Bjs
De Eliza Pinho a 8 de Dezembro de 2010 às 16:41
Às vezes nossa vida, é tão atribulada que nós não paramos para ouvir o silêncio, sim, ouvir o silêncio. Parece meio contraditório, mas é no silêncio que ouvimos melhor o que há dentro de nós.
bjs
De manu a 8 de Dezembro de 2010 às 17:01
Eliza! Às vezes o silêncio é tudo. Bjs
De Eliza Pinho a 8 de Dezembro de 2010 às 17:13
Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.
bjs carregados de sucesso.
De manu a 8 de Dezembro de 2010 às 17:29
Obrigado pelos votos. Bjs

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