O meu mundo desmorona-se peça por peça
Para além de mim, não há quem o impeça
Eu não tenho vontade nenhuma de o impedir
Se tudo em volta ruir, ficam os escombros
Aproveito e sacudo todo o peso dos ombros
Não sobrará um grão de poeira por sacudir
Meu mundo desmorona-se neste momento
Sinceramente eu digo que não o lamento
Pouco do que tenho me poderá fazer falta
Apenas quero guardar os livros de poesia
Somente eles me deram motivos de alegria
E com eles quero poder regressar à ribalta
Meu mundo desmorona-se a cada instante
Não tenho pena, não era nada de relevante
Apenas uma vida que caminhava no vazio
Vou começar tudo de novo, tudo do zero
Ser egoísta e refazer as coisas como quero
Reconstruindo de acordo com o meu feitio
* Poema extraído do meu livro AMADOR DO VERSO
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