Um cúpido de fraca visão
Alvejou-me negligente
E dez anos passados
O veneno da sua flecha
Ainda circula no meu sangue.
Um cúpido de má índole
Tentou remediar o seu erro
Acometendo-me de cobardia
Calando a minha voz
Impedindo-me de expressar
A natureza do amor injectado.
Um cúpido inábil
Não satisfeito com o duplo erro
E não tendo antídoto para o veneno
Procurou minimizar a incompetência
Com o acumular de desacertos
E a minha vida encheu-se de nevoeiro.
Deixei de ser humano como os demais
Passei a ser uma cobaia
Nas mãos do cúpido.
* Poema extraído do meu livro AMADOR DO VERSO
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