Fecunda terra de esterilidade mordaz
que ao mundo recusas ser sementeira
árida superfície de saibroso capataz
cujo Zéfiro é elementar brisa traiçoeira
Terreno de jocoso talhe e má locomoção
volúvel lugar de pérfidos comedimentos
prenhe de indiferença, és sórdida região
fértil cadáver de colossais padecimentos
És de extremos sem réstia de remorsos
constante é o teu corpo transformista
com ignóbeis relevos e quistos dorsos
Em ti navegam excêntricos rastejantes
sem se subtraírem da tua única pista
que hoje já não é igual ao que era antes
manu
Também escrevo no google, mas não deixei o sapo.
Tua ausência tem sido muito triste. Mas espero que estejas bem!
Mª. Luísa
De
manu a 27 de Maio de 2010 às 22:57
Olá Maria Luísa!
Sim, tenho andado um pouco afastado da blogosfera e talvez demore um pouco a regressar ao ritmo anterior. Também me entristece ter de estar assim afastado mas... culpemos apenas o ínfimo tempo...!
Tenho o blogue do google adicionado. Mal o "tempo" me permita voltarei com as visitas de sempre. Um beijo de saudades.
Se a terra se recusa a receber a semente
e lhe dar vida,
Algum mal lhe fizeram. Lindos teus versos.
Mª. Luísa
Manu! Afinal os Espantalhos Poéticos só vão aparecer no dia 30 e não vai ser naquela parte do jardim e sim no Jardim Municipal Almirante Gago Coutinho, junto à praia de Stº Amaro de Oeiras.
Peço desculpa, mas esta informação só me chegou depois de já ter divulgado a data que me tinham dado antes.
Abraço grande!
De
manu a 30 de Maio de 2010 às 17:46
Olá Poetisa!
O tempo... sempre o tempo e a falta dele.
Abraço.
Eu sei, Manu! Também ando à bulha com ele :)) e ando exausta!
Mas os espantalhos estão muito, muito bem concebidos e têm tido imenso feedback!
Abraço gde!
De
manu a 3 de Junho de 2010 às 01:07
Existem iniciativas que, quando bem feitas, agradam a públicos maiores.
Abraço.
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