Sexta-feira, 7 de Novembro de 2008

Quem me vê! (2008)

Quem na rua passa por mim

não imagina esta minha paixão

não me vê com uma caneta na mão

nem a escrever palavras assim

 

Quem nos transportes me vê

não pensa que gosto de poesia

muito menos, que escrevo todo o dia

e há alguém que me lê

 

Escrevo versos com prazer

e com eles me satisfaço

é uma paixão já antiga

 

Sonetos, começo a escrever

até gosto dos que faço

por influência de uma amiga

 

 

sinto-me: poeta
publicado por manu às 20:58
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6 comentários:
De Maria João Brito de Sousa a 8 de Novembro de 2008 às 02:00
Caramba, Manu! Isso é que é estreia!
Uhmmmm... agora sou eu que tenho a sensação de já o conhecer. De outras "enseadas"...
Abraço.
De manu a 8 de Novembro de 2008 às 09:26
Acho que neste universo da internet o facto de sermos gente sem rosto ajuda a conhecer melhor cada um. No mundo real perdemos muito tempo com as primeiras impressões e isso prejudica o relacionamento. No mundo virtual não existem estratos sociais, raça e credos, os grandes entraves à humanização da sociedade moderna. Quanto à poesia, tenho estado desde ontem de manhã numa onda de inspiração sem precedentes. Alguns perderam-se pela falta de oportunidade de serem logo postos num papel, mas outros houve, que ficaram registados para a posterioridade. Um abraço
De Maria João Brito de Sousa a 8 de Novembro de 2008 às 12:04
Que bom ter entrado nessa "onda" de deixar poemas para a posteridade.
Concordo parcialmente, quanto ao resto. De uma forma geral as pessoas funcionam assim, mas pessoalmente nunca entendi extractos raciais e religiosos como grandes obstáculos. Os grandes obstáculos que eu encontro, tanto na internet como na RL são os abismos culturais. Essas lacunas todos nós nos deveríamos empenhar em preencher pois não nos permitem uma linguagem comum e uma comunicação eficaz. Tenho-me deparado com esses "abismos" ao longo de toda a minha vida e sempre os considerei gravíssimos em termos de evolução. As linguagens (e não estou a falar de línguas!) devem ser aprendizagens contínuas e partilhas constante, no sentido de permitir uma melhor comunicação entre os seres.
Claro que isso nem sempre é bem aceite pelos interlocutores pois entram em causa orgulhos e personalidades, mas isso não nos deverá impedir de continuar a procurar uma comunicação mais eficaz, enriquecendo-nos culturalmente enquanto enriquecemos os outros. Sempre me lembro de ter pensado assim.
Na vida real, sou tão "despassarada" que tão depressa me esqueço de cumprimentar um pedinte como o Presidente da República... não são os extractos sociais que me condicionam, de maneira nenhuma. São as lacunas culturais.
Abraço.
De manu a 8 de Novembro de 2008 às 15:45
Estou completamente de acordo com a sua forma de pensar, mas sabe muito bem que nem todos têm essa capacidade de descernimento. Não interprete as minhas palavras como uma acusação pessoal(que não é)mas como o desabafo há muito retido e que nesta hora se soltou. Mesmo na distância da invisibilidade somos muito semelhantes e temos formas de pensar qe se complementam; o que muito me apraz sentir. Um abraço.
De Velucia a 8 de Novembro de 2008 às 02:16
Manulo

Lol !

Podem os outros não ler-te, mas aqui vamos lendo tua poesia.

E faz soneto bem. Ainda vou tentar escrever algum.
De manu a 8 de Novembro de 2008 às 09:31
Nunca devemos criar limites na nossa escrita. Os sonetos são uma coisa recente e que precisam ainda de muita prática. Sim! Acho que você devia tentar fazer um, depois outro e mais outro, até ficar com eles entranhados no seu ser e, tal como eu, não ser capaz de lhes calar a voz. Neste momento que lhe estou falando está surgindo mais uma ideia para novo soneto, será dedicado a você. Um beijo

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