Olho-me ao espelho, o que vejo?
mais uma ruga a aparecer
aos mais novos não invejo
o desejo de envelhecer
Como me lembro de outrora
quando à força 18 queria ter
outros tantos tenho agora
se tudo correr bem mais 18 p'ra viver
Não tenham pressa na idade
um após outro, eles vão chegar
aproveitem enquanto podem
Vivam a vida com intensidade
em vós, também o tempo vai passar
e no fim da vida, todos morrem
Ó Manu, velho com 36 anos? Meu Deus! Então o que não serei eu?! Muito sinceramente não reparo muito nessa coisa da idade, a não ser porque me pode limitar fisicamente... mas a doença também! E há tantas e tão magnifícas recompensas que nos vêem com a idade!
abraço.
De
manu a 11 de Novembro de 2008 às 19:29
Não me considero velho, nem pouco, mais ou menos. Ao contrário de muitos, e eu conheço alguns, a idade a mim não me preocupa minimamente. Até hoje, nunca tive uma daquelas crises existenciais por causa da idade e, conhecendo-me como conheço, acho muito improvável que tal venha a acontecer. Este poema surgiu após uma conversa com o meu sobrinho mais velho, que se lamentava de não o deixarem fazer algumas coisas por só ter 12 anos. Eu lembro-me da forma como desejava chegar aos 18 só para fazer as coisas e não ter de prestar contas por ser maior de idade. Mas depois dos dezoito...o tempo começou a acelerar e foi só somar. Esse é no fundo o recado que tentei transmitir. Um abraço.
Ah! Isso também me aconteceu, quando era miúda!
Daqui a uns 30 anos ele irá lembrar-se disso!
Abraço.
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