Por vezes dou comigo a pensar
se, na cara, tenho algo escrito
nem sempre consigo acreditar
no que oiço, no que me é dito
Não sou doutor, longe disso
mas tenho consciência do que sou
tenho um trabalho, um serviço
em tudo o que faço, o máximo dou
Podem criticar, dizer que está mal
todos aprendemos com os erros
mas não me falem como a um animal
falem com correcção, não aos berros
Sou muito calmo por sã natureza
mas não gosto de ser pisado
aí, perco a calma, com certeza
e transformo-me num ser irado
Não sei o que realmente pensam
aqueles que na parede têm diploma
e da arrogância não dispensam
julgam-se fechados numa redoma
Oiçam com atenção, o que me irrita
é esse vil e constante bota-abaixo
só porque carrego uma marmita
não sou nem serei vosso capacho
P'rós olhos, não me atirem areia
mesmo tapados, vejo mais que vocês
não me apanham nessa teia
não ando nesta vida à um mês
Assumam o que têm de assumir
sejam os homens que dizem ser
para não me voltarem a ouvir
e ver-me, de novo, enfurecer
Vocês têm um preconceito errado
que não perdem nem a murro
lá por eu não ser doutorado
trabalho nas obras, mas não sou burro
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