Peço desculpa aos amigos e amigas da net
apelo à vossa paciência e compreensão
tenho chegado a casa perto das onze, saio às sete
a minha vida laboral sofreu uma alteração
São 14 horas de trabalho, mais duas de viagem
das oito que sobram, seis são para dormir
convenhamos que duas horas é pouca margem
para poemas fazer, dizer, ler e ouvir
Curto, vai ser o tempo esta semana
muito, o trabalho que me ocupa
na vida não mandamos, ela é nossa sultana
Desculpem se não vos puder visitar
tentarei responder aos comentários
que tiverem a amabilidade de me deixar
De
filipe a 18 de Novembro de 2008 às 23:23
"Felicidade eh a arte de saber aproveitar bem o tempo... sem ter que se preocupar muito com isso."
Walter Grando
Hoje até sorri com os teus versos. Demais. Não tens de te desculpar, o tempo é assim. eeeehh!
De
manu a 19 de Novembro de 2008 às 23:18
Olá amigo Filipe! Todos os anos, mais ou menos por esta altura, o volume de trabalho aumenta consideravelmente Todos os que fazem obras de remodelação nesta altura do ano têm um só objectivo ; fazer dinheiro com a época natalícia. Quem acaba por não ter mãos a medir já sabemos quem é...Obrigado pelo teu comentário, assim que estiver com mais disponibilidade de tempo vou ver o que tens escrito. Um abraço.
De Velucia a 19 de Novembro de 2008 às 02:44
Oi Manulo meu amigo
Você esqueceu de uma coisa...
As duas horas que disse
São pouca margem para, ler, dizer, ouvir e ver.
Você esqueceu que nesta duas horas
Você também tem que comer?
Assim, não te sobram duas horas
Apenas uma, e ainda tem o banho a tomar
As necessidades fisiológicas a fazer.
Então o que sobra?
Nenhum minuto p'ra nos "ouvir"
Ps. É brincadeira o que escrevi, mas tem um fundo de verdade.
Estou quase no teu ritmo, mas meu sono chega-se bem mais tarde. Mas tento vir aqui na medida do possível.
Um abraço.
De
manu a 19 de Novembro de 2008 às 23:29
Olá Vera! Não foi esquecimento meu, não. São agora 23.20 e enquanto escrevo este comentário estou comendo o meu jantar. Nesta época do ano todo o tempo tem que ser aproveitado ao máximo. Todo o mundo quer abrir as lojas que nós estamos remodelando para aproveitar a quadra natalícia e fazer dinheiro. Por isso nós estamos trabalhando quase dois dias num só. O pouco tempo que sobra tem que ser bem gerido, como agora. Pena você estar tão longe, se assim não fosse, ainda repartia consigo este arroz de polvo, que está delicioso. Dizem que o cansaço dá fome e eu hoje estou comendo...Um abraço grande.
De Velucia a 20 de Novembro de 2008 às 00:37
Então tenha um bom jantar. Acho que a estas horas já jantou.
E agora... vê o futebol.
Brasil X Portugal
Qum vai ganhar?
Um abraço
Caramba, Manu! Isso é mesmo muito, muito trabalho!
Eu estou a dormir pouquíssimo, mas faço questão de tirar, pelo menos 1 hora para conversar um pouco, no café. Se não fosse isso, penso que já nem connseguiria ter-me de pé... bem sei que também tenho uma doença crónica que dá imenso cansaço... olhe, não responda aos nossos cmentários até passar esta fase mais intensa.
Abraço e que tudo corra pelo melhor.
De
manu a 23 de Novembro de 2008 às 10:45
Nesta época do ano a azáfama é enorme para que as novas lojas estejam prontas a facturar com a febre natalícia. A verdade é que a maioria das casas que abrem portas por esta altura não duram muito tempo; é ver o exemplo da Byblos, uma vergonha. Fazem-se investimentos brutais, contraem-se dívidas à (falida) banca e depois deixa-se mais meia duzia no desemprego. Muitas vezes nós, os que trabalhamos para que tudo esteja em ordem na data prevista, é que ficamos a arder...Enfim, mais uma loja prestes a abrir as portas no Estoril, duas ruas ao lado do casino, e que ou muito me engano não vai durar muito. As expectativas do proprietário parecem-me demasiado elevadas. Mas, opiniões à parte, o mais importante é que "voltei ao activo" após uma semana em que o cansaço levou a melhor; cheguei a adormecer enquanto esperava que a ligação do sapo se efectuasse; foram mais de duas horas de consumo sem proveito, um desperdicio. Um abraço.
Pois é Manu, eu tive conhecimento da situação da Byblos e muito me espantei... embora já tenha chegado a uma idade em que estas coisas me não deveriam espantar... eu mesma, numa escala infíma, estou a passar por uma situação idêntica... mas não interessa agora. O ínfimo empréstimo que o banco me concedeu (no meu caso foi por uma questão de pura sobrevivência física... e também porque acreditei que as coisas iriam correr melhor num futuro próximo...) não vai ser pago. Por isso "fali"! E o melhor é não começar a antecipar a catástrofe. Ela virá, a seu tempo e eu terei de a enfrentar nessa altura. Por agora não há mais nada que eu possa fazer. A ideia de entrar para o grupo dos "assaltantes de carros e afins" não é fisicamente viável e repugna-me pessoalmente,,,
Abraço. Fico contente por vê-lo no "activo".
De
manu a 23 de Novembro de 2008 às 17:12
A amiga sabe bem que uma preocupação não passa disso mesmo, uma pré ocupação. Nunca fui de dar conselhos e não é agora que o vou fazer, mas deixe que lhe diga que tudo se há-de resolver. O melhor é não pensar no assunto por antecipação, a seu tempo as soluções aparecerão. Obrigado pelas suas palavras de incentivo. Um abraço.
De MBeirão a 20 de Novembro de 2008 às 22:53
Por mim tas perdoado
Tens o meu perdão,
É a vida do explorado,
A engordar o patrão
De
manu a 23 de Novembro de 2008 às 11:00
Amigo Miguel, às vezes até os patrões ficam a arder com o dinheiro. Neste ramo de actividade é muito raro existirem patrões com mais de um funcionário, o que os leva a ter de trabalhar no duro, o meu patrão é um desses casos e sei como é difícil para ele chegar ao fim de um trabalho e ver-se em papos de aranha para receber o que lhe é devido. Sou um bocado suspeito para falar deste tema porque sou amigo dele desde sempre (fomos criados juntos) mas pelo que vejo, ser patrão está a ser quase tão difícil como ser empregado. Todos temos contas para pagar e nem todos têm Azevedo ou Champalimaud como apelido. Esses ao contrário dos pequenos empresários, não têm de se preocupar com o andamento dos negócios, e se algum correr mal, outros cobrem o prejuízo Obrigado por mais esta quadra, um abraço.
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