I
Há prazeres que nunca se perdem
e com o tempo apenas prosperam
são hábitos que jamais cedem
e por nós, eternamente esperam
um desses prazeres é escrever
e escrevo o que a alma sente
escrevo para quem quiser ler
escrevo para toda a gente
quando escrevo sou feliz
vivo a felicidade suprema
e dela não me desfaço
agora o meu destino quis
que escrevesse este poema
obedeço, é assim que faço
II
A caneta é objecto, eu sou instrumento
as palavras surgem vindas do nada
escrevo um facto ocorrido, um sentimento
escrevo o que sinto de uma assentada
enquanto escrevo sinto imenso prazer
não me envergonho e aqui confesso
a quem dispõe de tempo para me ler
apenas escrevo, não procuro sucesso
a escrita é a minha vida
embora tenha outra profissão
que me consome tempo precioso
a escrita é a minha jóia querida
a ela me dou de alma e coração
escrever é um acto delicioso
III
Começo a escrever e o tempo pára
o silêncio impera neste meu mundo
quando escrevo ninguém vê e repara
no meu íntimo secreto e profundo
só após a conclusão do texto escrito
é que tudo volta ao normal, à realidade
contudo, no que escrevo eu acredito
e digo-o sem chauvinismo ou vaidade
o que escrevo consigo sentir
e sinto com ardor e paixão
o que a vida me oferece
escreverei até à hora de partir
e ser enfiado num caixão
escrevo o que me apetece
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