I
Escrevo sempre que posso, sou criativo
tenho veia, não digo que tenho talento
podia cair nesse erro a qualquer momento
e estatelar-me apenas por esse motivo
tento o meu melhor em cada poema
sei que tenho limitações, sou humano
e sei que a nódoa cai no melhor pano
não quero fazer uso de um só sistema
tento não ser repetitivo
procuro escrever do que sei
a verdade é a minha arma
fujo do mundo limitativo
faço versos que p'ra mim são lei
escrever é dom, não é karma
II
Os temas surgem naturalmente
não os forço, isso seria errado
sou simples, evito ser complicado
faço uso do que tenho...a mente
a vida é um poema por si só
esta máxima não encerra mistério
faço uso do humor e sou sério
sou impiedoso e capaz de ter dó
as últimas palavras estão por dizer
calado não fico, vou querer falar
quer me escutem ou não
ainda tenho muito para escrever
vai ser difícil alguém me parar
acredito que tenho razão
III
De bem escrever, acredito ser capaz
poemas livres ou mesmo sonetos
com versos bons, outros obsoletos
com rima séria, fácil e perspicaz
haverá porventura algum verso forçado
pois não sou de todo infalível
e nesta vida nada é impossível
é só ver o que eu tenho "postado"
tento ser poeta por direito
escrevo por amor às letras
aqui sozinho no meu canto
quero fazer poemas do meu jeito
com temas sérios e outras tretas
tentando escrever com encanto
IV
Já o disse e volto a repetir
de poeta sou só aprendiz
a escrever sou homem feliz
isso não posso desmentir
escrevo desde que aprendi
não nego a minha obsessão
escrever é uma eterna paixão
das mais fortes que já senti
faço dos poemas a minha cama
onde me deito e reflicto
sobre o meu quotidiano
sou aquele que a escrita ama
não admito ficar aflito
pelo meu valor ser mediano
De
almariano a 3 de Dezembro de 2008 às 21:44
Curiosamente aqui vim espreitar,
pois tal como tu adoro poesia,
os teus poemas vou começar apreciar,
e vai ser a partir deste dia...
De
manu a 3 de Dezembro de 2008 às 22:56
Noutros espaços já nos cruzámos
já li muito comentário escrito por ti
e agora que finalmente nos falámos
digo: bem-vindo sejas por aqui !
Esta casa não tem porta de entrada
entra nela quem muito bem quiser
obrigado pela bela quadra deixada
ter-te por leitor é um enorme prazer
Um abraço.
De MBeirão a 3 de Dezembro de 2008 às 21:57
Aprendiz, poeta ou consagrado
quando se ama não importa
deixo-te aqui um recado,
para que nunca feches essa porta
inspira-te na vida, no amor
escreve e denuncia livremente
Que qualquer poeta com valor
partilha o que vai na alma e sente
Um grande abraço
De
manu a 3 de Dezembro de 2008 às 23:08
O que a internet tem de bom
é esta partilha constante
mesmo palavras sem som
soam mais alto sem altifalante
Forte abraço.
De Velucia a 4 de Dezembro de 2008 às 00:34
Olá Manulo
Aqui vim a espreitar
E ao ler fiquei feliz!
Vi dois poetas maravilhosos
Escrever poesias que nos diz
Muito da vida, da lida
E quem sabe um dia...
De serem felizes?
Um abraço
De
manu a 4 de Dezembro de 2008 às 19:51
A felicidade depende apenas e só de nós
haja muita saúde e alegria na vida
mesmo sozinhos, nunca estaremos sós
quando a nossa poesia é lida
Um abraço.
De Velucia a 7 de Dezembro de 2008 às 02:23
Manulo
Venho pedir desculpas por uma palavra que eu disse.
A palavra "lida", no sentido que escrevi, foi, o que para nós aqui é comum, como "trabalho".
É que eu escrevi errado, deveria ter colocado "na lida".
Não sei se o fiz entender.
Mais uma vez desculpe-me.
Um abraço
De
manu a 7 de Dezembro de 2008 às 04:10
Em bom português nos entendemos
essa palavra tem o mesmo significado
dizemos "lida" para o que nós lemos
e também para o que é trabalhado
Abraço.
Versos sem conta nem medida
É a tua alma sentida que vagueia
Todos os dias são uma despedida
E na poesia a vida te premeia!
Um beijo
De
manu a 5 de Dezembro de 2008 às 22:00
Os meus prémios são as vossas quadras
comentários que me deixam embevecido
aqui, também tu naturalmente te enquadras
tanto elogio não mereço, não é merecido
Beijo
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