I
Sei que escrevo sem limite
não há tabus na minha escrita
é possível que alguém acredite
no que este poeta acredita
escrevo tudo num só momento
poucas vezes uma quadra corrijo
apenas falo com conhecimento
essa condição a mim próprio exijo
leio e escrevo, escrevo e leio
a inspiração vem de rompante
falo só do que conheço
escrevo poemas sem receio
escrevo tudo num instante
à inspiração eu obedeço
II
A fadista cantava até a voz lhe doer
cantava muito e com bastante mestria
até à exaustão eu ando a escrever
e escrevo de uma forma doentia
são versos atrás de versos, alucinados
os que escrevo neste meu caderno
pela inspiração eles são criados
no calor do meu quarto, neste inverno
há horas que estou a escrever
os poemas nascem enfileirados
só parei para poder almoçar
hoje ninguém me pode deter
escrevo versos acorrentados
não vejo como posso parar
III
a escrita evolui com naturalidade
sinto-me evoluir a cada hora
cada poema, uma nova preciosidade
como o que escrevo agora
pode parecer presunção da minha parte
mas amo de paixão a minha poesia
não sei se lhe posso chamar arte
nem era isso que pretendia
sou capaz de versos fazer
bons ou maus, não interessa
escrevo o que acho normal
escrevo poesia por prazer
cada poema é uma peça
escrevo e ponto final
. Convite a todos os que qu...
. És aquela que mais amo - ...
. 2 ANOS
. Eu noutra plataforma
. Raízes