Fecha-se um ano cansado
entra um novinho em folha
lamentamos o ano passado
inquirimos a nossa escolha
zelamos p'lo futuro melhorado
Ansiamos o ano que lá vem
nova é a nossa esperança
o medo do futuro não convém
Novo ciclo que se apresenta
outra oportunidade de raiz
veremos se a sorte aumenta
o mundo merece ser feliz
Com suas trouxas numa mala de mão
a saudade estampada no peito
busca ser feliz, tem esse direito
parte para bem longe com ilusão
Noutro solo a fala é confusão
tenta entender-se de qualquer jeito
mas estando no conforto do leito
chora amargamente de solidão
Trabalha numa terra estrangeira
de Sol a Sol vai fazendo p'la vida
respirando o ar da estrumeira
A pensar na sua família querida
luta com muita garra costumeira
vida de imigrante é sofrida
Não sei se valho toda esta atenção
alguém me lê desde outra nação
assiste à poesia que aqui escrevo
sabê-lo, gerou em mim admiração
então logo pensei: E por que não?
dedicar este poema eu me atrevo
Não sei quem é, será poeta talvez
pode até ser imigrante português
que nas Américas arrisca a sorte
tu que desde o Arkansas me lês
comenta-me pelo menos uma vez
diz-me se és do sul ou do norte
Obrigado pela constante presença
só a passagem já faz a diferença
volta mais vezes, habitual freguês
esta poesia de hoje dedico-a a ti
thank you for reading my poetry
e comenta-me, perde a timidez
Quanto encanto existe numa surpresa
daquelas que nunca estamos à espera
quando como por magia e delicadeza
em vez do Inverno surge a Primavera
em grande esplendor e excelsa beleza
Poder ilustrar a alegria, quem me dera
ainda sinto alguns laivos de incerteza
pela voz melodiosa que ouvi, sincera
que afastou de mim a danada tristeza
trazendo memórias de outra quimera
Ah! Se dizer palavras doces eu pudera
e não encontrasse nenhuma estranheza
presentear-me-ia com uma inovada era
e não sofreria do mesmo mal e dureza
ah! Se tudo isto o meu destino quisera
Voltei a ver este teu rosto de menina
só por ouvir tua voz doce, cristalina
oh! Momento de extrema felicidade
sorvi todas as tuas palavras mágicas
anulei da memória imagens trágicas
por instantes afastei-me da realidade
Breves foram os minutos que falaste
mas mesmo assim em mim ampliaste
uma paixão que só estava adormecida
longos foram os anos de afastamento
que nunca liquidaram este sentimento
e provei-te que jamais foste esquecida
Como me alegrei por ouvir a tua voz
nesta ocasião estivemos os dois s sós
as palavras fluíram de forma natural
agracio o carinho que por mim nutres
quero que gozes a tua vida e desfrutes
para mim serás sempre alguém especial
Mais uma vez te escrevo, Pai Natal
tu tens uma cunha no céu celestial
nada peço que não possas conceder
como sempre, apenas rogo alegria
paz, amor e fraternidade a cada dia
e saúde para continuarmos a viver
Sei que os meus pedidos são pesados
e tu tens os teus braços cansados
mas vê lá o que podes fazer por nós
não exijo aqueles presentes materiais
sabes que esses não me são essenciais
como não foram para os meus avós
Sei que vais tentar oferecer-me isso
mas não assumas já o compromisso
talvez esteja a pedir-te em demasia
como alternativa, então eu te peço
que não carregues pesos em excesso
dá-me apenas dois livros de poesia
Desde que nenhum deles se imponha
um relacionamento é pura diversão
haja criatividade no acto de paixão
quer ela nele, quer ele nela se ponha
Ninguém nega um desejo que sonha
todos querem viver a perfeita relação
onde possam perder toda a inibição
e de corpo nu perder toda a vergonha
Contorcionismo, corpos entrelaçados
abraços e carícias, toques desinibidos
frenesim em acto de absoluta magia
Kamasutra explorado, corpos suados
violência de odores e bravios gemidos
sexo descomplexado, virtuosa poesia
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