Domingo, 13 de Dezembro de 2009

Aprendiz de poeta (2009)

A poesia corre em mim como um rio

e eu navego agarrado às suas crinas

fazer poemas protege-me deste frio

e o calor que emana, não o imaginas

 

Tento fazer o melhor com algum brio

és tu Sol que me aqueces e iluminas

és perpetuo na minha escrita de estio

e tu Lua porque razão me incriminas

 

Faço da poesia um lugar de salvação

onde encontro a paz em porto seguro

tentando afastar de mim esta solidão

 

Não sei o que posso esperar do futuro

logo aguento os pés assentes no chão

sei que sou aprendiz de poeta imaturo

 

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publicado por manu às 12:22
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Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009

5 haiku (2009)

Haiku nº6

 

Beijo sublime

Amor espontaneo

A satisfação

 

Haiku nº7

 

Vida amorfa

Humana nulidade

Tempo parado

 

Haiku nº8

 

Um sol que brilha

Ilumina caminhos

Brilha meu lindo

 

Haiku nº9

 

A vil tristeza

Natureza humana

Em sofrimento

 

Haiku nº10

 

Doce perfume

Odores envolventes

Flores amadas

 

 

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publicado por manu às 20:27
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Quarta-feira, 9 de Dezembro de 2009

Amor - 6 acrósticos (2009)

I

 

Alto

Momento

Ocultando

Razão

 

II

 

Alienação
Modesta
Outrora
Respeitável

 

III

 

Atitudes
Matam
Outras
Regras

 

IV

 

Agora
Místico
Outrora
Realizável

 

V

 

Absorvo
Multíplos
Odores
Respiráveis

VI

 

Abstrair
Momentaneamente
Outras
R
ealidades

 

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publicado por manu às 18:00
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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009

5 haiku (2009)

Haiku nº1

 

Eternamente

para todo o sempre

eternidade

 

Haiku nº2

 

Não sou infeliz

escrevo meus poemas

belo momento

 

Haiku nº3

 

Bela a vida

sorriso estampado

um rosto feliz

 

Haiku nº4

 

A chuva fria

em bátegas funestas

molha o mundo

 

Haiku nº5

 

Vento gelado

fustiga nossos rostos

é inclemente

 

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publicado por manu às 15:29
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Sábado, 5 de Dezembro de 2009

Mulher coragem (2009)

Rituais penosos que revoltam

os gritos mudos que se soltam

ai! Este silêncio ensurdecedor

sonhos de felicidade roubados

princípios morais adulterados

sem vergonha do perpetuador

 

Sentimentos apenas explicados

por quem viveu maus bocados

sem ombro qu'aceite a verdade

medos que só os medos exortam

medos gastos que ainda voltam

provocando medos de ansiedade

 

Palavras nefastas que degolam

são como fogo lento e imolam

pura vileza, acto de sabotagem

medos eternos à alma colados

numa voz sem medo revelados

grito d'alerta, mulher coragem

 

Este poema é dedicado à escritora Antónia Serafim uma mulher coragem

 

 

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publicado por manu às 22:19
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