Amei...ainda amo
fui feliz, infeliz, odiei... voltei a amar
fui no passado
sou no presente
o futuro?... Não sei!
Amei... sofri... ainda sofro
mas não é o mesmo sofrer
é mais maduro... não doi tanto
sofri como sofre quem ama
mais ainda!
sofri por amar e não o dizer
sofri...
faltaram as palavras... acobardei-me
tive medo...
tenho medo ainda?
não!
hoje falo sem problemas
hoje digo sem vergonha.... amei e tive medo
hoje amo sem medo
mas...sozinho
amo à distância
já é tarde...a oportunidade passou
hoje, quem amo tem familia
não posso destruir essa familia
essa familia existe porque calei
é minha criação!
e agora...
embora fale sem medo...oculto um nome
escondo identidades
não por medo... por respeito
e... porque quem amo
se não sabe... desconfia
sofri...porque calei...
não disse... AMO-TE!
e sofri... e mais sofri quando o destino quis
oh como sofri!
oh como doeu!
mas tudo passa
tudo... menos o sentimento
esse é maior... mais forte...
é mais sentimento
ainda sofro...outro sofrer
sofro por não me libertar de um amor
sofro por não conseguir amar outra mulher
é outro sofrer...
mais suave... mais terno
quem sabe... um dia...
amanhã, depois... noutra encarnação
serei feliz.... completamente
de corpo inteiro
até lá....
amo... e sofro
Se Amar alguém é sofrer,
mesmo que esse alguém nos dê a mão
deve ser triste, vontade de morrer,
se esse alguém tem outro coração...
A vida é assim mesmo...
Abraço
Alex
De
manu a 18 de Dezembro de 2008 às 01:34
Amigo Alex! Hoje nem vou responder em verso tal a neura com que estou. Estive mais de quatro horas a tentar aceder à net mas o meu IE estava teimoso e não queria colaborar. O que lhe disse num comentário sobre o primeiro amor também se pode aplicar aos desgostos e desventuras de amor. Tudo isto faz parte da nossa vida e é com estes encontros e desencontros que crescemos enquanto homens. Acho que estas vivências, embora algumas dolorosas, servem para nos engrandecer. Um abraço.
Outrora amor
exaltação...
hoje dor
ferida guardada
contida...
enlevo magoado
que o vento
levará
para encontrar
em folha...
renascida!
Beijos, Manu
De
manu a 18 de Dezembro de 2008 às 01:38
Ausenda! É complicado ter de lidar com este sentimento, mas com mais ou menos dor a coisa leva-se a bom porto. Obrigado pelo comentário. Beijo.
como te entendo meu amigo sofremos do mesmo mal mas espero que deus vele por nós e ainda teremos uma luz no campo do amor.
o que tanto nos é proibido agora estara um dia ao alcance de nossas maos.
muito lindo o teu poema revejo-me em cada frase mas estou do lado inverso hoje sou eu quem tem a familia e abdiquei do amor...
beijo...
De
manu a 18 de Dezembro de 2008 às 01:46
Sónia! É por achar que temos o mesmo género de dor, que tenho, dentro do possivel, tentado dar-te uma força através dos meus comentários. Não nego, como fiz na passado, que tenho em mim ainda uma dor que me vai consumindo, mas já consigo suportá-la melhor e, por saber como viver com ela é que tento ajudar outros a superar dores idênticas. Um beijo para ti e outro para a tua filha.
De
filipe a 18 de Dezembro de 2008 às 00:02
"Toda reflexão que leve o homem para fora do estreito círculo do seu egoísmo é saudável e boa para a alma, seja qual for o caminho pelo qual enverede essa reflexão. "
(Joseph Ernest Renan)
Sinceramente! foi o poema teu que mais gostei. Lá esta o "romantismo" o amor ausente, a área onde eu me espalho. Abraços.
De
manu a 18 de Dezembro de 2008 às 01:58
Amigo Filipe! Uma vez mais te agradeço pelas tuas palavras perspicazes e sempre dentro de contexto. Eu demorei muito tempo até conseguir fazer das minhas dores algo de positivo. Acho que escrever me ajudou a perder o medo de falar de sentimentos. Náo sei quantas vezes, no passado, tive medo de falar do que sentia e me deixava, estupidamente, influênciar pela filosofia do " bom macho" de alguns "amigos" que proibe os homens de serem sentimentalistas. Abraço
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