É pelos feitiços de uma mulher
que o homem fica pelo beicinho
deixa-se de saber o que se quer
e age-se sempre como um tolinho
ama-se uma mulher, fica-se esquisito
algo em nós se modifica, transforma
para se amar, não há um só requisito
não há uma lei nem mesmo uma norma
amamos as mulheres porque sim
os homens não conseguem explicar
há coisas que nos fogem à razão
são elas, as flores do nosso jardim
a elas, eternamente vamos amar
mesmo fugindo à nossa compreensão
"As mulheres constituem a metade mais bela do mundo."
(Jean-Jacques Rousseau)
...amam-nos, matam-nos, magoam-nos....mas sem elas não somos nada. Abraços.
De
manu a 10 de Janeiro de 2009 às 18:43
Amigo Filipe! Essa é que é essa! Só elas é que nos complementam. Abraço.
Traves mestras, cerzidas de aço
Embalos de sonhos e amarguras
Fadas de varinhas com abraços
Guerreiras de indivisíveis ternuras!
Bonita homenagem, Manu!
Beijos
De
manu a 10 de Janeiro de 2009 às 18:51
Olá Ausenda!
Tal qual um poeta que estou a ler
fazes duas versões de um poema
utilizas várias formas para um tema
qual das duas vai prevalecer?
Estou a ler a obra de Ruy Belo (três volumes) e no primeiro ele fez sete variações do mesmo soneto. O tema mantém-se, algumas frases também, mas o resultado é sempre diferente e interessante. Beijos
Manu
Desculpa, li o título do post, nao reparei que era "Mulheres II" e entao pensei que o meu comentario que tinha feito ontem não tinha ficado, la fui eu tentar lembrar-me do verso que tinha feito e coloquei (é evidente que nao ficou igual, mas era mais ou menos). Só depois é que vi que afinal era um segundo post. Desculpa, apaga lá que eu comento depois. Ok?
De
manu a 10 de Janeiro de 2009 às 18:59
Ausenda! Quem tem de pedir desculpa sou eu por ter postado dois poemas seguidos com o mesmo titulo. Este segundo surgiu depois dos comentários que foram feitos ao anterior.O que disse na tua nova versão da quadra serve de exemplo para explicar porque vou guardar ambos os comentários. Não me leves a mal por isso, mas como tenho o hábito de guardar todos os meus escritos poéticos (comentários em verso incluídos), acho que devo manter as tuas duas versões. Beijos
Amigo Manu
Ok, pode ficar assim, quem sou eu para ir contra a vontade do poeta.
Eu também faço isso, guardo os comentários que faço em verso, são tantos e feitos com tanto carinho, nao é?
Gosto imenso de Rui Belo, pena que tenho tão pouco tempo para ler, os dias só têm 24 horas e eu precisava pelo menos de mais 12.
Beijos
De
manu a 11 de Janeiro de 2009 às 16:54
Olá Ausenda! Pois é amiga, também eu dou por mim a desejar que os dias tivessem mais horas, tantos são os livros que se estão a acumular. Mas lá vou encontrando uns tempinhos para pôr a leitura em dia. Em relação ao hábito de guardar tudo o que escrevo em verso, não o sei explicar mas faço-o. Beijos.
De Velucia a 10 de Janeiro de 2009 às 20:25
Olá Manulo
Meu muito obrigada pela homenagem às mulheres.
Como mulher sinto-me lisongeada pelos dois poemas.
Ai do mundo se todos os homens tratassem as mulheres como você retrata nos versos.
Com certeza todas as mulheres seriam mais felizes e consequentemente os homens também.
Um abraço.
De
manu a 10 de Janeiro de 2009 às 20:44
Olá Vera!
Rodeado de mulheres fui criado
cresci e aprendi a lidar com elas
pelas mulheres sou um apaixonado
só assim posso descrevê-las
Abraço.
De Velucia a 11 de Janeiro de 2009 às 13:20
Manulo
Lendo os comentários
Dos homens que escreveram
Todos se acham um tolo
Porque amaram demais
Homens! Tolos...?
São os que não sabem amar
Basta que escolham as mulheres
Que correspondam aos seus amores.
Ps. Manulo, escreve algo para os homens que se acham tolos. Eu não acho, só acho que escolhem a pessoas errada. Amar a quem nos ama!
Um abraço
De
manu a 11 de Janeiro de 2009 às 14:50
Olá Vera!
O seu pedido vou aceitar
vou escrever um poema
uma história vou contar
para explicar este tema
quando digo ser tolinho
falo do jeito tonto de ser
andamos em desalinho
se é que me faço entender
Até já! Abraço.
Caro Emanuel,
Ficar pelo beicinho
e não ver a razão
só mesmo um tolinho
que ouve o coração
Mas todos nós já passamos por isso, não é?
Abraço
Alex
De
manu a 10 de Janeiro de 2009 às 23:21
Alex!
São os nossos genes a falar
que nos fazem perder a cabeça
somos tão tolos estando a amar
não há ninguém que nos reconheça
Abraço.
Amigo Emanuel,
Somos tolos mesmo...e falo com conhecimento de causa 
Abraço
Alex
De
manu a 11 de Janeiro de 2009 às 14:41
Amigo Alex!
Veja só o monstro que criei
ao dizer como somos tolinhos
pelos poemas que postei
tenho de fazer mais versinhos
recebi um reclamação feminina
pela tolice dos homens actuais
vamos ver como isto termina
sem nos machucarmos mais
vou escrever sobre mim
uma história do passado
que hoje em dia tem piada
espero que ao menos assim
tudo isso fique explicado
sem precisar dizer mais nada
Abraço.
pois é amigo . De mim, o que posso te dizer , é que às amo mais pelo que sinto, de outra forma eu nada saberia dizer. O etéreo e o abstrato na mulher, não explicamos, ama-mos é tudo o que há pra se fazer ...
Feliz, tua poesia.
De
manu a 12 de Janeiro de 2009 às 20:21
Viva! Bem-vindo neste espaço de poesia onde portas não existem e entra quem quer. Você tem razão, não há nada a fazer para além de as amar. Tentar compreendê-las é perder tempo, elas são demasiado complexas e aí reside o seu encanto. Volte sempre e opine. Abraço.
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