Um poema de Ruy Belo estava a ler
depois parei e pus-me logo a escrever
só para me distrair um pouco, entreter
porque não tinha mais nada para fazer
como era o poema? É bom de ver
algo de semelhante me propus conceber
alguns podem não me compreender
outros até se vão entediar, aborrecer
podia ir para a rua e desatar a correr
mas está muito frio e eu não ia querer
voltar para a cama por assim adoecer
quando ainda me estou a restabelecer
só à rima é que me obrigo a obedecer
da métrica prescindo, não quero saber
este é apenas um momento de lazer
continuo este poema cheio de prazer
posso ficar nisto até à noite e escurecer
ou parar um pouco antes só para comer
até quando me convier ou apetecer
por quanto tempo aqui me vou manter?
hesito em publicá-lo, dar a conhecer
este poema que em tamanho, está a crescer
escrevo isto sem sequer me aperceber
das suas dimensões, no que me estou a meter
enquanto houver rimas vou permanecer
a escrever como um louco, a enlouquecer
a adrenalina sobe, isto está a aquecer
já sinto o calor do meu sangue a ferver
já não sei de que rimas me estou a esquecer
acho que não repeti nenhuma, quer me parecer
algumas palavras teimam em desaparecer
se derem conta de algum erro, é só dizer
deste poema nunca mais me vou desfazer
até ficou um pouco catita, estou em crer
quero sentir a reacção que vocês vão ter
acho que os vossos comentários vou merecer
Boa tarde amigo
Agradeço a tua passagem pelo meu blog.
Espero "ver-te" por lá mais vezes.
[[abraço]]
De
manu a 12 de Janeiro de 2009 às 20:24
Amigo John! Pode contar com a minha presença, sim senhor. Descobrir o seu cantinho foi uma surpresa e como me identifico com o que escreve, voltarei e comentarei mais vezes. Obrigado pela retribuição da visita. Espero que não se iniba de comentar os meus escritos. Abraço.
Pois é caro Emanuel,
A escrita sai-lhe por magia
qual poeta de alquimia
Assim, venha anós essa alegria
em cada poema no dia a dia
Abraço
Alex
De
manu a 12 de Janeiro de 2009 às 22:35
Amigo Alex!
Quem me dera fazer disto profissão
escrever e dar um uso a esta paixão
por no papel toda a minha expressão
e apenas parar por causa da refeição
mas o homem não vive da inspiração
o dinheiro é que manda na situação
e na mesa temos de pôr a refeição
todos nós sabemos qual é a razão
Devo dizer que o poema do Ruy Belo, que me inspirou a escrever este, chama-se "TO HELENA" e ele termina todos os versos com advérbios. Abraço.
Amigo Emanuel
Escrever é ao mundo dizer
o que vai na alma, no coração,
e o tempo é curto, passa a correr,
pouco dissemos, ficou a intenção
Abraço
Alex
De
manu a 13 de Janeiro de 2009 às 22:24
Amigo Alex!
Mas podia ser de outra maneira
se a vida não fosse trapasseira
e permitisse mais brincadeira
evitando, nós, a asneira
Abraço.
De Velucia a 13 de Janeiro de 2009 às 00:04
Oi Manulo
É por escrever tudo isso...
Essa magia que tem em escrever que respondi o teu comentário no Poesia em Rede.
Eu me encanto com a facilidade que tem para a escrita.
E porque não duas profissões?
Um abraço.
De
manu a 13 de Janeiro de 2009 às 00:12
Olá Vera! Agradeço o que disse mas você exagerou um pouco no elogios, minha amiga. Fiquei mesmo encabulado com as suas palavras. Você tocou bem fundo com o que escreveu. Ai amiga, quem me dera que fosse assim tão fácil fazer da escrita profissão. Eu amo o meu país, mas ele é demasiado pequeno para se poder viver do que se escreve. Para além disso, o tempo que o meu trabalho me consome é enorme (embora agora esteja parado por causa da tendinite). Uma vez mais agradeço a simpatia das suas palavras, obrigado de coração. Beijo grande.
De Velucia a 13 de Janeiro de 2009 às 22:07
Oi Manulo
Não acho que exagerei, só disse o que acho!
Eu não disse pra você deixar sua profissão, até porque, viver de poesia, é mesmo que passar fome, pelo menos aqui no meu país.
Eu disse que poderia ter as duas e não deixar a sua, apenas um complemento. Pode escrever nas horas vagas e depois de juntar alguns escritos publicar um livro, por quê não?
Eu também comecei a escrever depois de uma temporada em casa restabelecendo de um problema devido a esforço físico, e que hoje não posso mais trabalhar na minha função. Já tenho em torno de 60 poemas e quando completar 100 vou publicar, mesmo que independente. Claro que vou tentar conseguir quem patrocina mas, se não encontrar, vou fazer assim mesmo. O que vender... se vender...vou doar numa instituição de caridade. Isto é o que quero.
Um abraço.
De
manu a 13 de Janeiro de 2009 às 22:34
Olá Vera! Eu entendi seu comentário dessa forma, sendo certo que o ideal seria fazer da escrita profissão. Eu sempre escrevi muito ao longo da vida e, para além da poesia, tenho três romances inacabados. Eu estou sempre a escrever e guardo tudo o que escrevo ( inclusive os comentários em verso que faço nos blogs). Quem sabe, se um dia esse material não será aproveitado para um livro?!?. Fico contente com a sua iniciativa e desde aqui lhe envio toda a minha força e apoio nesse seu projecto. Que tudo lhe corra como deseja e me avise da evolução dele. Abraço.
De Velucia a 13 de Janeiro de 2009 às 00:11
MANULO !!!
OLHA MINHA FELICIDADE!!

Meu poema já está lá no Poesia em Rede, é o nº 18.
Leia e dê-me sua opinião.
Abraço.
De
manu a 13 de Janeiro de 2009 às 00:14
Vera! Com a emoção você nem reparou no meu comentário.
De Velucia a 13 de Janeiro de 2009 às 22:01
Realmente não entendi!
Não sei se é a emoção ou minha parvisse. (parvisse>existe esta palavra?)
De qual comentário você diz?
De
manu a 13 de Janeiro de 2009 às 22:12
Olá Vera! Agora você me fez rir bastante.
Eu estou falando do comentário que deixei no seu poema na "poesia em rede". Você ficou tão emocionada que nem reparou que o meu comentário já lá estava. Foi só emoção e não "parvoice" sua.
Abraço.
De Velucia a 14 de Janeiro de 2009 às 05:10
Oi Manulo!
Você riu não!?
Pois eu só vi hoje o teu comentário lá e também o da poetaporkedeusker e da linhaseletras.
Acredido que, quando você comentou eu já havia saído daquele blog, portanto não tinha visto mesmo.
hoje vi e já respondi.
Obrigada.
De
manu a 14 de Janeiro de 2009 às 09:11
Olá Vera!
mas que insónias são essas as suas
fazer comentários na hora de dormir
será que há no mundo duas luas
ou você anda até tarde a se divertir?
Abraço.
De Velucia a 14 de Janeiro de 2009 às 22:38
Oi Manulo
Sabe o que aconteceu?
Devido o cansaço de minha aventura acabei dormindo por volta das 20:00 e acordei por volta das 23 00 horas, perdi o sono. Foi aí que resolvi escrever sobre a aventura e também respondendo o comentário. Mas lembre-se aqui estamos em horário de verão e a diferença daí são de 2 horas.
Um abraço.
De
manu a 14 de Janeiro de 2009 às 22:50
Olá Vera!
Você comenta como e quando quiser
mesmo sendo aí três horas da manhã
mas tem de descansar mais um pouco
se quer manter sua mente fresca e sã
Abraço.
De Velucia a 15 de Janeiro de 2009 às 01:41
Estou em férias, lembra?
E depois de ir dormir este horário, não tive horas para acordar. Só acordei as 10:00 horas.
Já descansei!
Obrigada pelo cuidado.
De
manu a 15 de Janeiro de 2009 às 09:09
Olá Vera!
Que inveja de você neste momento
aí é verão aqui Inverno frio e chuvoso
este gelo polar é mesmo um tormento
e aí deve estar um calor bem gostoso
Abraço.
De
Gothicum a 13 de Janeiro de 2009 às 10:38
Temos poeta, olá amigo, que essa gripe(digo eu) se vá embora rápido. Abraços.
De
manu a 13 de Janeiro de 2009 às 11:10
Olá Filipe!
Não é de gripe que me estou a restabelecer
mas de uma arreliadora tendinite no braço
as tuas palavras elogiosas vou agradecer
e desde aqui mando-te um grande abraço.
Obrigado pelas tuas palavras. Abraço.
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