Acordam as mentes adormecidas
de um sono longo e altivo
despertam consciências perdidas
num marasmo sem motivo
regressa a calma à nação
Acordam os seres sem vontade
presos à mera estupidez
despertam apenas pela metade
o resto acorda noutra vez
regressa o fado sem razão
Mil palavras ocas são ditas
contendo a verdade universal
outras tantas mil são escritas
em jocoso modo triunfal
regressa o ócio à nação
Mil ideias surgem do nada
sem um só sentido ou valor
outras vêm na peugada
numa efémera procissão de louvor
regressa o vazio sem razão
O povo vive eterna euforia
sem temer o que está para vir
rejubila e dá voz à alegria
todo contente e feliz de tanto rir
regressa a festa à nação
O povo despreza o passado
e grita o que lhe vai no peito
rejubila pelo regressado
que para a oratória tem muito jeito
regressa a alma sem razão
Estranha loucura colectiva
que todo o mundo consegue cegar
multidão que segue cativa
o regressado sem o contestar
regressa o inútil à nação
Estranha reacção a deste povo
que apenas age e não pensa
multidão que quer de novo
pelo que não fez uma recompensa
regressa o fútil sem razão
O regressado só tira proveito
do que já sabia de antemão
apenas pede para ser eleito
e o povo de boa fé não diz não
regressa a pobreza à nação
O regressado ganha o poder
e o que era do povo agora é seu
apenas não quer ouvir dizer
que não cumpriu o que prometeu
regressa a miséria sem razão
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