Pelo lado mais fraco é que a corda rebenta
mas por vezes é pela culatra que sai o tiro
pensaram que eu era uma alma desatenta
mas na injustiça sou pior que um vampiro
trabalho nas obras, sou tudo menos perfeito
mas burro não sou, nem nunca me rebaixo
e salta-me a tampa pelo vosso preconceito
altera-se a minha disposição, vai tudo abaixo
não sou menino de coro, tão pouco marginal
da arbitrariedade tenho asco, fico revoltado
incriminar sem provas para vocês é normal
mas acusarem os nossos dá mau resultado
trabalhamos nas obras, não somos meninos
não usamos gravata nem camisas engomadas
mas provocados transformamo-nos em felinos
e desagravamos a preceito e de garras afiadas
pensem bem nas acusações que estão a fazer
aqui não há crianças em brincadeiras de recreio
por muito que vos custe têm que compreender
para atingir um fim não é tolerado esse meio
se se sentem incomodados com esta "gentalha"
vocês só têm dois caminhos por onde seguir
o primeiro é arranjarem nova frente de batalha
o segundo é reconhecer o equívoco e redimir
mentirosa foi a vossa tentativa de nos denegrir
para vossa frustração eu era um dos presentes
estando eu por perto veleidades não vou permitir
estou demasiado calejado neste tipo de "incidentes"
tiveram que ouvir as verdades que não gostaram
o ambiente alterou-se, ficou agora deteriorado
vocês perderam no joguete em que apostaram
para a próxima ponderem mais, tenham cuidado
Caramba, Manu! Não faço ideia do que se tenha passado, mas penso que não foi brincadeira nenhuma, a julgar por este poema... eu também estou um tanto furiosa com uma conta de banda larga que me apareceu, mas penso que esta situação envolve terceiros...
Espero que tudo acabe em bem!
Abraço.
De
manu a 7 de Fevereiro de 2009 às 14:59
Olá poetisa! O que aconteceu nesta obra onde entrámos na segunda-feira acontece com demasiada frequência noutras obras em edifícios públicos. Aproveitam-se da presença de operários honrados para branquear infantilidades por eles cometidas antes da nossa chegada. Desta vez acusaram o pessoal de escrever nos elevadores como se nós não tivéssemos mais que fazer do que vandalizar. Só que a coisa saiu furada porque eu reparei nesses escritos mal entrei pela primeira vez no elevador e alertei para a situação. Já sei como estas coisas funcionam. Na sexta-feira veio a acusação e o caldo entornou-se porque eu nestas coisas sou de ferver em pouco água e não há estatuto ou hierarquia que me consiga calar. Os "meninos" de fato e gravata ainda têm naquelas cabeças ocas um grau de preconceito enorme e desta vez tiveram de engolir a arrogância e meter o rabinho entre as pernas. Abraço.
Mas se vocês estão a trabalhar!!! Essas coisas são sempre feitas por quem não tem mais nada que fazer!
Ou então por crianças. Eles deveriam saber isso muito bem!
Abraço e ainda bem que tudo se resolveu. :)
De
manu a 7 de Fevereiro de 2009 às 16:58
Mas como se trata de um edifício de escritórios as culpas destas infantilidades recaem sempre sobre os que trabalham sem fato e gravata. Abraços.
Caro Emanuel,
Nunca passei por tal situação
mas uma coisa lhe digo Amigo
Se me acusam sem terem razão
por certo terão de se haver comigo.
Mas acima de tudo convém manter a cabeça fria...
Grande abraço
Alex
De
manu a 8 de Fevereiro de 2009 às 17:40
Amigo Alex!
A serenidade está sempre presente
só porque os calos já existem
é um fado acusarem esta gente
mesmo sem razão nunca desistem
É bom tê-lo aqui de novo amigo. Abraço.
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