A maior parte do tempo sou ponderado
mas tenho momentos de impulsividade
não sei como explicar esta dualidade
mas asseguro que já tenho ensaiado
situações que me alteram por completo
mantendo esta coerência sou outro eu
em diversas vezes que já me aconteceu
não identifiquei um só motivo concreto
actuo de acordo com as circunstâncias
sou apenas e só eu em plena consciência
minhas motivações são de ordem variada
sou juiz e júri em demasiadas instâncias
tento manter a mesma linha, consistência
sem que com isso tenha a mente fechada
:) Também já me aconteceu, Manu... felizmente é só muito de quando em quando e só por motivos que, naquele momento, me pareceram de evidente injustiça.
Abraço.
De
manu a 8 de Fevereiro de 2009 às 17:53
Olá poetisa!
São consequência de vários factores
estas reacções por vezes inesperadas
são alterações esporádicas de humor
por todos nós muitas vezes vivenciadas
Abraço.
Por vezes encontro poemas escritos em papéis. Poemas - muitos! - que não cheguei a publicar. Quando os leio sei imediatamente qual era o meu estado de espírito nesse momento. São muito transparentes os meus sonetos... e os outros poemas também.
Há poemas que nos nascem de uma notícia lida, de uma conversa, da contemplação de um simples objecto, etc.
Abraço grande.
De
manu a 8 de Fevereiro de 2009 às 21:03
Olá poetisa!
Há sempre um momento, altura
que algo nos desperta a mente
pode ser uma simples leitura
ou uma conversa inteligente
tendo perto canetas e papeis
logo alguma coisa pode surgir
porque as palavras são fieis
o que sentimos sabem exprimir
basta um motivo para escrever
seja piada ou um assunto sério
o momento é que nos comanda
sentindo o que se está a viver
e nunca fazendo disso mistério
a escrita é célere e nunca branda
Abraço.
É verdade meu amigo!
Basta uma palavra ouvir
Basta um gesto ou um artigo
Pr `ó poema nos surgir
E, por vezes, um olhar,
Um encontro ocasional
Vem-nos logo despertar
A poesia total...
Quantos versos eu não fiz
Por causa de uma amizade!
Espontaneísmo feliz,
É, connosco, uma verdade.
Abraço.
De
manu a 8 de Fevereiro de 2009 às 21:49
São momentos de quase insanidade
a nossa escrita surge bem frenética
faz-se o devido uso da criatividade
de uma forma em tudo energética
escrevemos com ou sem intuição
pomos no papel ideias concretas
podendo ou não ter alguma razão
fazemos poesias erradas e certas
são sempre as nossas verdades
o nosso modo de ver este mundo
cada um tem a sua própria vivência
damos expressão às liberdades
falamos com o saber profundo
cada um tem a sua experiência
Abraço.
Somos Novos Trovadores
Desta Era Digital!
Entre Servos e Senhores
Para nós é tudo igual!
Poeta é sempre bemvindo
No espaço em que navegamos!
Vamos indo, vamos indo,
Somos nossos próprios amos!
Repentistas (pois então!)
Porque é esta a nossa sina!
Cantamos a dimensão
Da nossa alma menina!
Vivemos fora do Espaço...
Fora do Tempo, também.
Recebemos, num abraço,
Todo aquele que vem por bem!
:)
De
manu a 8 de Fevereiro de 2009 às 22:10
Assim se forjam amizades
aqui na distância espacial
criam-se algumas afinidades
o que até é algo natural
trocam-se ideias originais
outras já bem conhecidas
sem se usar os manuais
ou palavras pré-concebidas
somos fruto de uma paixão
ancestral como a escrita
só faz isto de coração
quem na poesia acredita

Caro Emanuel,
Quantas vezes nos admiramos com atitudes que tomamos e que não contavamos?? Teremos mais de uma personalidade?? Não sei, mas penso que acontece em quase todos nós...
Abraço
Alex
De
manu a 8 de Fevereiro de 2009 às 17:58
Amigo Alex!
Neste tema não há exclusividade
todos nós temos destes momentos
actuamos sob uma impulsividade
mais célere que alisios ventos
Abraço.
De
Gothicum a 9 de Fevereiro de 2009 às 09:32
"Aprendemos quando compartilhamos experiências."
(John Dewey)
...tu és o que és... um ser que sabe estar neste mundo imperfeito. És uma alma grande. Abraços
De
manu a 9 de Fevereiro de 2009 às 19:49
Amigo Filipe!
Faço a meu papel, apenas o que posso
entrego-me ao mundo de cara lavada
todos temos que zelar pelo que é nosso
esta vida é curta e é grande a empreitada
Abraço.
Vou...
por aí
sentindo a poesia
e dou...
A ti, poeta
meu verso
de carinho...!
Beijos, Manu
De
manu a 9 de Fevereiro de 2009 às 19:52
Olá Ausenda!
E eu recebo esse carinho
com satisfação
ser chamado poeta
por outro poeta
é prazer, motivação.
Beijos
Já nem sei como dizer,
Já nem sei como contar...
Ando pr`aqui a correr!
Tenho a cabeça a girar!
O Poeta está já saiu
E eu já nem sei o que digo!
Onde é que isto já se viu?
Tenho a minha vida em p`rigo!
Um livrinho de papel
Acabado de lançar!
Isto para mim é mel
E estou quase a desmaiar!!!
:)) Já foi lançado, Manu! O Poeta já está em livro!
De
manu a 9 de Fevereiro de 2009 às 20:04
Olá Poetisa!
E eu fico satisfeito
com tanta alegria
saudo-a pelo feito
e pela simpatia
fico contente pelo poeta
que é já uma realidade
ganhou uma forma concreta
aí está ele de verdade
hoje recebi um mail, resposta
dos AUTORES sobre o tema
estão a estudar minha proposta
que para eles ainda é dilema
e se houver boa aceitação
um exemplar há-de ser meu
espero tê-lo em minha mão
e obter um autografo seu
Parabéns pela realização desse seu sonho. Abraço
De
manu a 9 de Fevereiro de 2009 às 21:09
Dentro de dez minutos tenho uma surpresa para si, até já!
De
manu a 9 de Fevereiro de 2009 às 21:53
E vão duas
Boa tarde amigo
Nestas pequenas quadras
Em primeiro lugar peço
Desculpa por não ter comentado
Mas estou quase de regresso.
Espero depressa terminar
Este “stress” infernal
Para a semana se Deus quiser
Já vou voltar ao normal.
Este verso vou repetir
Onde costumo comentar
Mais uma vez desculpa
E não me leves a mal
[[abraço]]
De
manu a 9 de Fevereiro de 2009 às 20:16
Amigo John!
Não tem que se desculpar
a uma rotina não se obrigue
mesmo se não comentar
não há aqui quem o castigue
aqui a porta está sempre aberta
cada um entra só quando quer
essa é a atitude mais certa
venha quando lhe aprouver
é sempre bem-vindo neste espaço
faça os comentários que quiser
não se acanhe, diga o que pensa
a todos recebo com um abraço
independentemente do que disser
os comentários ninguém dispensa
Abraço.
De Velúcia a 12 de Fevereiro de 2009 às 00:00
Olá meu amigo Emanuel!
Não pense que é só você
Que tem esta impulsividade!
Eu também tenho um pouco
Isto não é nehuma novidade!
Pôde ver o que fiz com o blog?
Que era a minha paixão!
Apaguei tudo de uma vez
Por ter tanta desilusão!
Foi com dor no coração.
Não sei se foi por impulso
Ou por esperar demasiado
Alguém que um dia me disse
Que amava-me demais
Fiquei na espera... E
O "Emmanuel" nunca mais!
Ps. Também chama-se Emmanuel. Mas não é você.

De
manu a 12 de Fevereiro de 2009 às 17:52
Olá Vera!
Sim vi o seu desaparecimento
embora ainda por aqui ande
foi enorme o desapontamento
mas espero que volte em grande
Amiga, espero que regresse com um outro blog e nos possa presentear com a sua poesia. A nossa saudade é eterna. Muita coragem para você. Abraço.
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