Nem sempre a mensagem passa
o sentido fica perdido no espaço
hesitante, simplesmente disfarço
cruelmente, mais alguém disfarça
jogo de crianças, do gato e do rato
eu esquivo-me e tu foges de mim
eternas estas brincadeiras sem fim
uma recatadas, outras com aparato
meros fingimentos de parte a parte
uso abusivo da nossa poesia escrita
palavras espalhadas, puro desnorte
vontades declaradas através da arte
perícias de quem realmente acredita
são apenas jogos de azar e de sorte
Nesse jogo do amor
Ganham os versos gravados
Jogados com dados de cor
Em vez de setas e dardos!
Manu, bonita poesia... bem "jogada"!
Beijos
De
manu a 26 de Fevereiro de 2009 às 19:37
Olá Ausenda!
Os dados estão lançados
espero a próxima jogada
terei pontos marcados?
ou o jogo deu em nada?
Beijos
Olá Emanuel
O jogo do gato e do rato
quem quer jogar
esconde-se e aparece
para a alma animar.
Gosto de vir aqui...
é sempre uma surpresa!
O incógnito assim
tem a sua beleza.
bj
Breizh
De
manu a 26 de Fevereiro de 2009 às 19:44
Olá Breizh!
Também gosto de fantasiar
a surpresa pode ser excitante
nunca se sabe o que vai dar
e pode surgir algo aliciante
e deste jogo já saí vitorioso
pelas quadras que fizeste
só me posso sentir orgulhoso
pelo trabalho que tiveste
este estilo não é o teu
mas não está nada mal
o que foi que te deu
para seres assim original?
Beijos
Olá...
À tua pergunta
eu não sei responder
na escrita tudo se junta
para uma surpresa aparecer!
P.S - Olha tentei também rimar...mas colei-me muito ao teu estilo...desculpa...
mas foi só para brincar...
bj
breizh
De
manu a 26 de Fevereiro de 2009 às 23:18
Olá Breizh !
Não peças para te desculpar
isso eu não posso fazer
deu-me gozo em ti encontrar
elasticidade do teu ser
Beijos
De Vera a 27 de Fevereiro de 2009 às 04:07
Olá Manulo!
Nem sempre a mensagem lida
Que se tenta passar é entendida
É do poeta a escrita sofrida
Quer se declarar a(o) amada(o)
Cada qual vê o que apetece
De acordo com sentimento.
É diferente de quem escreve
Na poesia o poeta relata sofrimento.
Às vezes parece um jogo
Como do gato e o rato ou pega-pega
Há beleza na poesia usando as regras
E nem sempre se entende o todo.
Nunca finjo na escrita
Nem mesmo eu disfarço
Há os que usam máscaras
E os que mostram as caras.
Abraço
De
manu a 27 de Fevereiro de 2009 às 18:16
Olá Vera!
Os desencontros são assim
há alguma falta de sintonia
mas tudo na vida tem um fim
o que me vale é a poesia
Abraço.
Comentar post