Esconde-se o sol, espreita a lua
no silêncio de um momento, a palavra
ecos surdos de um sentimento
que ao mundo se revela, tímido.
Ânsia de um aconchego íntimo
aquele abraço ausente
aquele calor que faz falta
tanta falta.
Urgência de toque, intimidade desejada
corpo e mente em desalinho
arritmia saudável mas fugaz
necessidade de alguém.
Uma festa, carícia, suporte
sussurros avassaladores na ausência
palavras e frases que não se ouvem
mas sentem.
Olhares expressivos mas inexistentes
saudade do que não se conhece
tiro no escuro, imaginação
contornos visualizados no nada
traços característicos indefinidos
especulação de uma imagem
sonho? Devaneio? Ilusão?
Talvez... somente desejo
esperança num pequeno "nós" conjunto
em detrimento de um grande "eu" isolado.
Necessidade de falar e ser escutado
e escutar o que é falado.
Palavras que se querem
palavras que se oferecem
hipotéticas conversas
mas conversas.
De MBeirão a 17 de Março de 2009 às 00:01
Conversas!!!
Sempre em grande caro colega, um grande bem haja, e votos que continues com a mesma ambição demonstrada até aqui.
Abraço
De
manu a 17 de Março de 2009 às 20:14
Amigo Miguel! Sempre com palavras de incentivo! Bem ou mal, o que escrevo é apenas a minha necessidade de libertar sentimentos. Faço-o do meu jeito e fico muito contente por receber palavras como as tuas. Espero que também tu dês continuidade ao que tão bem sabes fazer. Abraço forte.
Olá amigo
Lendo este poema, até parece que eu estava no meio desta conversa!
abraço.
De
manu a 17 de Março de 2009 às 20:17
Olá amiga! Também já me aconteceu estar a ler textos de outros e sentir com mais intensidade todas as palavras. Por mais estranho que possa parecer, há textos que não sendo os nossos, nos identificamos com o que é dito, como se a nós fossem dirigidos. Abraço.
Olá Emanuel,
Como sabes gosto muito de ler-te...
mas devo dizer-te que este poema, para mim, superou todos os outros ...
Está excelente!
Breizh
bjs

Faço uma ressalva... de todos os outros exclui os que me são especiais....esses têm um cantinho especial na tua poesia...
De
manu a 17 de Março de 2009 às 20:28
Bolas mulher! Agora até fiquei sem saber o que dizer...
as palavras foram quase todas com a baba...
Se continuo a ser acarinhado deste modo ainda rebento de vaidade. És uma querida. Beijos.
De
manu a 17 de Março de 2009 às 20:22
Olá Breizh! Como o meu ego é muito pequenino tu vens com o teu regador cheio de palavras bonitas e depois eu tenho de colocar um babete para não me babar para cima do computador.
És uma querida pelas palavras que dizes. Fico muito contente por gostares de perder o teu tempo a ler-me, obrigado. És linda. Beijos grandes.
Nunca se perde tempo........
De
manu a 17 de Março de 2009 às 22:53
De
rosafogo a 17 de Março de 2009 às 21:49
Olá!
Já li e reli este poema onde tudo está no sítio certo.
Comentar torna-se cada vez mais difícil, quando a poesia é a sério. Parabéns.
E o que é o Amor senão isto?
Palavras que se gosta de ouvir
Dizer ao outro eu´«existo»
Estou aqui p'ra te sentir.
E o que é o Amor senão isto?
Palavras,uma caminhada decidida!
Dizer, estou aqui «eu te conquisto»
Marchemos juntos, neste sonho que é Vida
Um grande abraço
De
manu a 17 de Março de 2009 às 22:56
Olá Rosafogo!
Nas coisas mais simples está o segredo
para o que tanto se deseja alcançar
complicar? Só nos grandes enredos
se posso ser simples, para quê complicar?
Bem-vinda de volta. Hoje, vocês mulheres, estão numa maré de elogios que nem sei onde os guardar todos, obrigada pelas palavras simpáticas como sempre. Abraço.
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