Deambulando pela vida fora
oiço as vozes das sereias em terra
escuto os sons que me atraem
mas mantenho-me firme no meu posto.
Perscruto o horizonte, nada vejo
denso é o nevoeiro que me cega
não há farol que me indique o caminho.
Estou perto da costa, ó terra prometida
sinto a tua proximidade
no entanto, ainda te desconheço os contornos.
Em tuas areias desejo aportar
mas receio que sejam movediças
e estou sem forças para lutar.
Diz-me ó destino cruel e adverso
onde está o meu porto de abrigo
como posso encontrá-lo?
Sou marinheiro de longas travessias
mas a experiência de nada me vale
estas águas estão em permanente mutação
mil vezes as atravessei
mas nunca as conheci verdadeiramente.
Ajuda-me ó meu anjo da guarda
não adormeças nesta hora de necessidade
ampara esta minha nau
leva-me em segurança ao dealbar da vida
deixa-me recomeçar uma vez mais
dá-me a tua mão, não me deixes cair
não permitas que volte a cair
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