Sou tal qual o vento
sou fugaz, um momento
apenas e só um instante
na poesia ganho alento
vou escrevendo e tento
escrever algo importante
Sou tal qual a luz
que uma energia produz
sou sol, astro brilhante
é a poesia que me seduz
ou então a jeito me pus
mas isso agora é irrelevante
Sou tal qual a terra
tudo o que ela encerra
sou eterno caminhante
sou de paz, não de guerra
desço ao vale, subo à serra
caminho em frente, adiante
Sou como fogo quente
eterno vilão, indigente
com chama abrasante
meu calor é indecente
queima intensamente
obsceno e errante
Sou como água corrente
forte e bem potente
lapidando o diamante
sou como toda a gente
sou eu por ser diferente
do meu modo interessante
MEU QUERIDO AMIGO
VOCE SEMPRE FOI MEU AMIGO.
LEIA A MINHA CARTA.
EU TROUXE PARA VOCES CONHECEREMMINHA VERDADE.
CADA UM EM A SUA E EU TENHO A MINHA,ACREDITEM OU NÃO.
De
manu a 20 de Maio de 2009 às 16:03
Vou ler amiga, vou ler. Abraço.
Este seu poema, «Cinco elementos», é deveras uma maravilha, tem algo de clássico, pelo tema, algo de raro, pelas estrofes de seis versos e pela disposição da rima (houve quem praticasse este tipo de estrofe, mas não me lembro de quem); perpassa pelo poema uma grande identificação com as forças da Natureza, com os clássicos elementos da Antiguidade, mas, a par dessa natural identificação, digamos , universal e pacífica, há também algo de indomável sob certa forma de lamento seu, ou de rebeldia angustiante e também lamentada ...
E acrescentaria:
LUZ-POESIA
Aos quatro elementos naturais,
pelos Antigos tidos como universais,
que tudo explicavam fisicamente,
juntou-lhes você outro mais,
que de poesia lhe induz imagens, sinais,
essa luz nascida animicamente.
Um abraço para si, «Manu».
Mírtilo
De
manu a 20 de Maio de 2009 às 18:36
Amigo Mírtilo!
Eis que me colocam um desafio
bem de acordo com meu feitio
mas será que estarei à altura?
este estilo que identificou e viu
foi em Torga que leu, aqui distinguiu
eis um poeta que no tempo perdura
Obrigado por mais um comentário esclarecido e simpático. Abraço.
Cada dia que passa, ou melhor, cada poema que escreves...mais me surpreendes...ou não... porque começo a conhecer os teus dotes poéticos....ressalvo poéticos
Continua a escrever Homem até que a mão te doa!
De
manu a 20 de Maio de 2009 às 18:37
Tenho de preservar este meu calo de estudante...Beijos
Acompanhar a tua poesia é dureza
Estonteia-nos docemente
São tantos versos e beleza
E um coração que não mente!
Manu...mais rápido que a própria sombra...vejo-me grega!!!!
Beijo maior
De
manu a 20 de Maio de 2009 às 19:39
Olá Ausenda!
A inspiração surge como mar alterado
ondas que aparecem em catadupa
não consigo manter o barco parado
então monto a onda e vou na garupa
Adorei essa analogia com o Lucky Luke.
Beijo grande
De
rosafogo a 20 de Maio de 2009 às 21:26
Não trago nada p'ra dizer
Mas digo e sinto no peito
Será tudo o que quiser!?
Mas sempre Poeta ao meu jeito.
Por não haver forças que o domem
Brota poesia, diferente, é POETA é HOMEM!
Adoro M. Torga,leio e releio e encontro sempre algo maravilhoso, dá -nos sempre uma força, uma vontade
irresístivel de voltar a pegar nele.
Sabe, conheço outro poeta, tão bem, que reconheço nele , a mesma força, o mesmo grito, e que eu também leio com o mesmo anseio. Adivinha?!
Beijo amigo
De
manu a 20 de Maio de 2009 às 21:46
olá rosafogo!
Tantos elogios humildemente agradeço
sou aprendiz de poeta por vocação
fico muito feliz pela vossa aprovação
mas comparar-me ao poeta não mereço
tenho minhas limitações e não esqueço
que na poesia sou apenas um na multidão
Uma vez mais agradeço as palavras carinhosas com que sempre me presenteia. Beijo de gratidão
De
rosafogo a 20 de Maio de 2009 às 21:53
Manu
Como sabe a idade, prega-nos partidas! Eu sei que talvez o amigo não saiba mas ainda há-de passar por cá e depois se lembrará do que a sua amiga rosafogo lhe dizia. Como já constatou, o comentário que fiz a este seu belo poema, é identico ao outro, aconteceu
porque eu para além da fraca memória ,tenho o defeito de não fazer rascunhos e como o computador parou e tive de voltar ao início, ficou-me na ideia que era isto que lhe queria escrever Também tenho que confessar
que hoje já estou um pouquito cansada. Porém o que escrevi é a verdade e o que sinto em relação á sua
poesia, por isso não leve a mal.
Um abraço
De
manu a 20 de Maio de 2009 às 22:12
Querida amiga!
Mesmo com comentário duplicado
nunca é demais eu lhe agradecer
por tudo o que tem estado a dizer
e com quem me tem comparado
apenas repito o meu muito obrigado
suas palavras fizeram-me envaidecer
Beijo terno
Belas sextilhas, Manu.
Eu ontem entrei em "modo pictórico", nem eu sei porquê... deu-me para começar a pintar e pronto! Mas retomar o ritmo de publicação de posts e de um soneto por dia é que não consigo... ainda! Mas ainda estou muito, muito fracota. Isto há-de melhorar!
Abraço grande!
De
manu a 21 de Maio de 2009 às 17:15
Olá poetisa! Mas que grande surpresa chegar aqui e vê-la. Voltar a pintar é um indicio de que as coisas estão a regressar aos poucos à normalidade. Eis mais um passo dado, outros se seguirão. Vamos com calma que temos tempo. Abraço grande.
:) Mas pinto tão devagarinho que até dá dó, Manu... enfim, espero que melhores dias venham e já estou muito contente por conseguir fazer qualquer coisita, por pouco que seja.
Abraço grande!
De
manu a 22 de Maio de 2009 às 20:10
Claro que as coisas vão melhorar. Mesmo num ritmo mais lento tudo voltará ao normal. Força poetisa. Abraço grande
E engripada, Manu! Mas cheia de vontade de produzir mais e mais!
Abraço grande!
De
manu a 25 de Maio de 2009 às 17:40
Olá poetisa! E como produz, minha amiga, como produz! É sempre uma delicia ler os seus sonetos, trazem sempre algo novo e refrescante. Abraço grande e as melhoras.
Obrigada, Manu! E essa produção também vai de vento em popa! Bem mais do que a minha que anda encolhidita, a meia haste...
Abraço grande!
De
manu a 26 de Maio de 2009 às 15:54
Olá poetisa! Tenho produzido alguma coisa. A amiga já me conhece e sabe que volta e meia tenho daqueles dias de maior fulgor e nem vale a pena refrear a escrita. Quanto à amiga, mesmo com produção reduzida o essencial está lá... a qualidade da sua poesia. Abraço grande.
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