Neste oceano emocional em que navego
dou tudo de mim, assim me entrego
mesmo acabando sempre magoado
e o barco afunda, isso eu não nego
nem vejo superfície, fico como cego
e na imunda lama estou atolado
A vida é bem cruel, comigo é ruim
sempre este fado triste, sem fim
que teima em não me abandonar
não haverá outro rumo para mim
que não me magoe tanto assim
e me deixe ao menos respirar?
Tanto sofrimento eu não mereço
a continuar assim, ainda enlouqueço
se é que já não estou louco
pela vida pago um elevado preço
e sei que assim não enriqueço
mas também me contento com pouco
Talvez seja esse o meu grande mal
contentar-me em ter apenas o trivial
andar pouco acima deste chão
talvez precise de um corte radical
ser menos colectivo, mais pessoal
e apenas a mim dar toda a atenção
Este texto foi escrito no dia 2 de Junho e com ele inicio a publicação dos textos escritos durante a minha ausência da blogosfera
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