Desta muralha vejo o mundo moderno
peço ao tempo que pare o seu caminho
quero ficar eternamente neste cantinho
escrevendo o que vejo, no meu caderno
desejo que o tempo hipnotize o mundo
que tudo fique parado, não mais avance
que a vida não passe por mim de relance
e me jogue num precipício mais fundo
quero, para sempre, sentir este momento
como se o tempo existisse só para mim
e nada mais fosse importante nesta vida
então o meu olhar perde-se no firmamento
todos os outros são estátuas de marfim
e eu posso, finalmente, curar esta ferida
Este texto foi escrito no topo da muralha exterior do Convento de Cristo em Tomar, no dia 12 de Junho 2009
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