Lá no alto céu, um sol sorri brilhante
reflecte-se na água, glória ofuscante
beleza natural que a vista encandeia
em amenas águas do Atlântico oceano
deito o meu olhar invejoso, humano
e nesta minha mente nasce uma ideia
Quem me dera ser um peixe migrador
que corre mundos em busca de calor
com apenas uma urgência que motiva
encontrar o rumo da terra prometida
até à morte, lutar unicamente p'la vida
e morrer no meu povoado, praia nativa
Quem me dera ser uma ave e poder voar
correr os céus num bater de asas regular
ser diferente como foi o Capelo Gaivota
reinar nos sete céus durante a Primavera
subir ao ponto mais ilustre da atmosfera
e poder poisar na mais recôndita ilhota
Quem me dera ser tudo menos humano
viver em sintonia com as estações do ano
e alimentar-me por necessidade, instinto
queria ser assim neste preciso momento
dar sequência a este meu triste lamento
perdoem-me, mas é assim que me sinto
De
rosafogo a 30 de Julho de 2009 às 23:09
Quanto mais leio, mais gosto, acabei de ler Poesia sem fim, e SOU XII e comento aqui , porque são todos
lindos e este hoje também me fez sonhar. Às vezes também me refugio e tento esquecer o ser humano que sou.
E invento-me num outro ser experimentando a sua vivência, geralmente ave, pela liberdade, fecho os olhos e fico sonhando.
Adorei amigo, este poema está uma maravilha.
Manu já li o
livro, tive que pedir emprestado, ainda não tenho nenhum meu (como eu gostaria de lhe dizer mais).
um abraço
natalia
De
manu a 31 de Julho de 2009 às 18:55
Olá Rosafogo! Por vezes é preciso sairmos de nós e ver as coisas à distância.
O livro foi a minha leitura de Domingo, li-o de uma assentada. No compto geral está muito bom, há poemas lindíssimos e muito bem conseguidos. A única critica que faço tem a ver com o facto de ninguém se ter lembrado de colocar, junto do nome dos autores, uma referência aos blogs. Era muito interessante poder acompanhar mais de perto o que cada um continuará a escrever. Abraço grande.
Manu! Hoje tinha prometido a mim mesma fazer-lhe uma visita. Já ando há imenso tempo com saudades das nossas desgarradas... mas hoje ainda não vai dar.
Estou, como sempre, com muito pouco tempo para navegar. Adorei este poema em sextilhas... esta sua viagem até outros seres vivos, outras formas de estar na vida.
Um grande abraço!
De
manu a 31 de Julho de 2009 às 19:01
Olá poetisa! Também eu sinto falta das nossas desgarradas, minha amiga.
Ai as saudades das desgarradas
que nós fazíamos pela noite fora
duas mentes sempre inspiradas
que nem davam conta da hora
Elas voltaram com toda a certeza, poetisa. Abraço grande.
Que saudades tenho
Das horas doiradas!
Do venho-não-venho
Dessas desgarradas...
:) Abraço grande!
De
manu a 3 de Agosto de 2009 às 18:08
As saudades podem ser atenuadas
com estas simples rimas que fazemos
são também um género de desgarradas
estes versos que mutuamente oferecemos
Abaço grande, poetisa
É isso mesmo, amigo... eu estava só a sentir a falta daquela dinâmica toda do "abre blog/fecha blog" e deixa fluir a criatividade a 200 à hora... :)
Abraço grande!
De
manu a 4 de Agosto de 2009 às 21:44
Olá poetisa! A adrenalina do momento...Abraço grande
Ora bem! É isso mesmo :)
Abraço grande!
De
manu a 5 de Agosto de 2009 às 21:35
De
rosafogo a 31 de Julho de 2009 às 11:56
Olhe Amigo
Também eu tenho saudade
das desgarradas ao anoitecer
Deixo aqui as minha vontade
P'ra que possa de novo acontecer.
A M João que anda sempre a navegar
Por mares nunca dantes navegados
Eu p'los meus sonhos já passados
O Manu cansado. Andamos todos apanhados.
Lembra-se? Hoje é dia de desgarrada
Mas sem pares. como desgarrar?
Mesmo assim fica a nossa amizade selada
Até ser possível com ternura poder continuar.
Um beijo aos dois
rosafogo
De
manu a 31 de Julho de 2009 às 19:09
Olá Rosafogo!
As desgarradas até podem aparecer
sem ser em directo também acontecem
basta que haja disposição para responder
assim as desgarradas não se esquecem
desses momentos ficam as saudades
como é bom estar, com alguém, em sintonia
selaram-se assim estas belas amizades
tudo por um gosto comum... a poesia
Beijo muito grande pelos bons momentos já proporcionados pelas desgarradas.
De
rosafogo a 31 de Julho de 2009 às 19:55
Já que a hora pouco inporta
neste país pobre mas alegrete
venho bater-lhe de novo à porta
e para deitar trago um foguete!
Assim se encontrou a solução
Vai a desgarrada começar
Ou então espera-se a Mª João
Que amanhã há-de chegar
Não sou muito talentosa
Fazer quadras não é p'ra mim
Já me sinto tão nervosa
Sem talento a chegar ao fim.
Mas a saudade tanta era
Que não cabia na gente
Já era tão longa a espera
Que bato palmas de contente.
Hoje há festa aqui na aldeia, então o país alegrete e o foguete, olhe saíram por isso mesmo.
Bom fim de semana para o amigo
um abraço
natalia
De
manu a 31 de Julho de 2009 às 20:26
Lance então esses foguetes
a hora certa é mesmo esta
haja pé de dança, valsetes
que comece agora a festa
a poetisa logo há-de chegar
e dar o seu pezinho e dança
virá e a nossa festa vai alegrar
estou confiante, tenho esperança
venha a musica, toque a fanfarra
bailemos ao som da bendita alegria
na desgarrada ninguém nos agarra
bela forma de comemorar a poesia
libertemo-nos das nefastas ideias
lancemos então esse foguetório
espalhem a noticia pelas aldeias
hoje, estar em festa é obrigatório
Bom fim de semana
De
rosafogo a 1 de Agosto de 2009 às 01:10
Ficou alegre o amigo, já a pensar em festa também
O foguete já lá vai... subiu!
Ainda nem a festa começou
Onde está esta gente, ninguém viu?
Meu Deus! Que rabujenta que estou!
Mas haja então muita festança
Que a fanfarra não atrasando...
Logo chegam os pares de dança
E nós três (os amigos) rodopiando.
Divirta-se, abraço
natalia
De
manu a 1 de Agosto de 2009 às 14:19
E começou a festa tão esperada
há musica no ar e muita alegria
com poetas de rua à desgarrada
é grande o divertimento e a folia
pares e trios em plena dança
contentamento até à alvorada
ninguém arreda pé nem se cansa
a festa continua e mais nada!
Abraço.
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