No silêncio da madrugada
escuto a mudez do meu coração
um tilintar vítreo
como um copo de cristal que se quebra.
O líquido que corre em minhas veias
não é como o sangue dos demais
apesar de ter a mesma cor
a mesma textura
as mesmas características químicas.
O que escorre no meu âmago
é uma seiva apática
um soro insalubre
que me mantém vivo
apenas e somente, vivo.
O ar que respiro é pútrido
como se aspirasse uma atmosfera só minha.
O meu olhar é opaco
sem brilho
mesmo ofuscado pela mais intensa luminosidade.
O meu estro é distinto
momentâneo
instintivo.
Sou igual a muitos
sou individualidade.
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