Não é um dom o que tenho
é apenas uma necessidade
não é prestigio o que quero
muito menos ter notoriedade
Preciso escrever regularmente
em prosa, em verso, não interessa
apenas pôr tinta num papel
e escrever o que a inspiração me peça
Não tenho temas preferidos
também não me refreio por tabus
ponho por escrito o que quero
ainda não me arrependi do que pus
A minha forma de falar é escrever
mesmo não tendo medo de falar
assim falo tudo o que quero
e ninguém me pode mandar calar
É a minha voz impressa no papel
aquilo que depois se pode ler
só não ouve quem não quer
só não vê quem não quer ver
Escreva bem ou nem por isso
não me preocupo nem um pouco
pensem de mim o que quiserem
chamem-me génio, parvo ou louco
Aqui quem manda é a caneta
eu só transmito o que sinto
muitas são as minhas verdades
e poucas as vezes que minto
Não escrevo para mais ninguém
para além da minha pessoa
escreva mal ou escreva bem
para mim qualquer rima é boa
Uso verbos, substantivos e pronomes
todos merecem o uso que lhes dou
se algum dia deixar de escrever
deixo mesmo de ser quem sou
Faço rimas mas não sou poeta
escrevo mas não sou escritor
amo os livros porque sim
em tudo o que faço sou AMADOR
Este foi o primeiro poema que postei neste blogue dando início a algo que ultrapassou todas as minhas expectativas. O tempo passa a correr e faz hoje um ano que o amadordoverso nasceu. Foi um ano em cheio com 361 posts, mais de 2500 comentários em mais de 19000 visitas. A todos os amigos e amigas que por aqui passaram, comentaram e me deram força e motivação para continuar a escrever, muito obrigado. A minha paixão de tantos anos ganhou ainda mais intensidade e a minha escrita também evoluiu por culpa das vossas palavras.
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