Ouve-se a voz ríspida da natureza
um ralhar acompanhado de pranto
descem mil trevas sobre o encanto
ignorando se é uma ilha de beleza
Força provida de uma fatal dureza
nos humanos causa vasto espanto
então o desespero aparece e é tanto
nos rostos nada mais há que tristeza
No meio de tanta angústia e aflição
num caos instalado de ignota lama
ouve-se lamentar a sorte madrasta
O povo luso em uníssono dá a mão
vai solidário acudir quem o chama
na hora difícil o povo não se afasta
Poema dedicado a todos os habitantes da ilha da Madeira, que estão a viver uma tragédia.
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